Eu não posso ignorar: sou tarado por fliperama. Sempre fui e, acho, sempre vou ser. Meu jogo preferido nos arcades da vida é o Street Fighter. Pode ser qualquer versão, até aquela "de rodoviária", na qual é possível dar golpes especiais enquanto o personagem está no meio de um salto e etc. Só a versão 3D não faz muito a minha cabeça.
E eu sempre jogo com o Ken. Acho que é porque sei de cor e salteado todos os comandos para os golpes dele. O mais conhecido e carne de vaca é o Hadouken, ilustrado em parte na imagem acima. Quem não sabe como fazer aprende agora: "meia lua" para a frente + soco. O Shoryuken é bem parecido: frente, baixo, diagonal + soco, tudo bem rápido.
Bem, não faz muito tempo me enfiei na 'pracinha' de jogos de uma galeria comercial de São Paulo, e, quando vi, já estava colocando uma ficha na máquina do Street Fighter. Lá pelas tantas chegou a hora de enfrentar o mestre iogue Dhalsim (imagem abaixo). Depois de, a muito custo, conseguir levar a luta para o terceiro round, fui derrotado (geralmente eu sou melhor que isso, ok?).
Eis que, quando saio da máquina, vejo um moleque de uns 14 anos, parado lá. Pensei que ele estava esperando para jogar quando eu terminasse, mas, com a gravidade de um sábio chinês ele disse "Nunca, nunca dê Hadouken contra o Dhalsim. Ele vai pular e dar uma voadora parafuso. Você precisa esperar ele te atacar e aí dar um Shoryuken".
Uma lição para a vida toda.
2 comentários:
Esse negócio vicia, meu caro...
Como sei que videogame também é sua praia (embora em um estilo totalmente diferente dos jogos de luta), vou considerar! Mas o que era pra importar era a "anedota cotidiana" (denominação que roubei de você).
Abraço!
Não mais que três hadoukens.
Bruno
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