Tom Waits: o velho rabugento está uivando em algum lugar a uma hora dessas
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Gostaria que minhas memórias recentes (algo absurdas) fluíssem por aqui com o ritmo sincopado de uma canção de Tom Waits. O velho rabugento está uivando em algum lugar a uma hora dessas, enquanto conto os cacos de mais uma semana descolada do continuum e ignorante da nova ordem mundial. Poesia de rua dentro de um quarto de hotel em que não dormi e uma viagem venenosa pelas heras da cidade esquecida (e sem limites).
É. Talvez ninguém entenda nada. Com um pouco de azar, todo mundo vai entender tudo. Jequitibá-rosa derramada em quantidade imprudente em um copo de cólera, e tudo o que eu não quis foi preservar o fígado e a recém-adquirida inclinação ao pós-moderno - que dizem, afinal, não existir. Reflexos autoinduzidos de cafeína e nicotina na cabeça agora. E os ecos desses dias belos e estranhos continuam a reverberar...
... no ritmo sincopado de uma canção de Tom Waits.
É. Talvez ninguém entenda nada. Com um pouco de azar, todo mundo vai entender tudo. Jequitibá-rosa derramada em quantidade imprudente em um copo de cólera, e tudo o que eu não quis foi preservar o fígado e a recém-adquirida inclinação ao pós-moderno - que dizem, afinal, não existir. Reflexos autoinduzidos de cafeína e nicotina na cabeça agora. E os ecos desses dias belos e estranhos continuam a reverberar...
... no ritmo sincopado de uma canção de Tom Waits.
3 comentários:
"Viagem venenosa pelas heras da cidade esquecida"? Muito curioso!Por mais que se negue, sempre fica alguma coisa que ainda envenena... =]
E não é que a cidade sem limites ainda reservava algumas surpresas para esse incauto sobrevivente? :)
Pois é... que ótimo! Mais um bom motivo pra você arriscar novamente alguns dias no interior. =]
Pelas referências do texto já dá pra notar que foi realmente... motivador.
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