1.2.10

Quatro coisas sobre Cat Power

Chan Marshall a.k.a. Cat Power
Chan Marshall (Cat Power): com essas sardas ninguém presta atenção ao show

Sim, ela vem ao Brasil (mais uma vez). Isso é notícia velha. Agora, eis o que você precisa saber pra não passar vergonha na hora do show:

1-) Ela é uma graça

As sardas de Cat Power

Sardas são uma coisa, não? E elas não são o único atrativo de Chan Marshall (o verdadeiro nome da moça; pronuncia-se Shaun). Da moleca de outrora, restou só um pouquinho do rosto. Cat Power agora é um baita mulherão com ombros de nadadora. Veja o clipe abaixo e tire a dúvida!


2-) Seus discos são fantásticos


"The Greatest" (2006), seu último álbum de inéditas, ganhou muita gente por ser mais palatável e por sua pegada de soul e pop sulista, mas Chan já passara os últimos dez anos construindo uma respeitável discografia de indie rock. Se quiser ir à essência, ouça "Moon Pix" (1998), aquele do hit "Metal Heart".

Aqui embaixo, a faixa título de "The Greatest", em uma rara apresentação decente (leia o item 3), no programa do mago Jools Holland. E preste atenção na graça dos movimentos e das caretas:



3-) Estraga as músicas ao vivo

Seja por estar chapada demais (como você viu na versão de "Metal Heart" acima) ou por querer imitar uma diva do jazz, Chan sempre dá um jeito de arruinar suas próprias músicas (e as dos outros) no palco. Nunca assisti a um show dela ao vivo, mas depois de ter visto dezenas de vídeos, acabei pegando raiva. Quem quer cantar junto fica frustrado ao perceber que ela, definitivamente, não mantém o andamento (e às vezes até o tom) normal das canções, além de exagerar nas tintas teatrais. Compare as versões que você já viu aqui de "Lived in Bars" e "The Greatest", com essas, registradas em um show em São Paulo, no ano passado:



4-) Depois que ficou "sóbria", ela só fala disso


Depois de gravar "The Greatest", Chan pirou. O alcoolismo que a acompanhava desde muito nova apresentou a conta, e ela até pensou em se matar. É claro que ela se recuperou, e depois da desintoxicação, ficou obcecada com todo o lance de ficar "sóbria". Em muitos vídeos recentes dá pra ver que, quando pega uma caneca ou copo do chão do palco, a afirmação "Sober!" vem logo na sequência. Ótimo pra ela, só que em praticamente todas as entrevistas que deu desde então o tema aparece, e a música fica em segundo plano. Como no papo abaixo, no programa "The Hour".



É... Ainda não sei se vou ao show da Cat Power na Virada Paulista. Talvez seja melhor mesmo ficar com a boa e velha Chan de 1998:


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