Eu já jurei que não escreveria sobre cinema. Afinal, além de assistir a "O Poderoso Chefão" e "Apocalypse Now", pouco fiz para ser gabaritado nessa lida. Aliás, sempre vi os filmes mais como experiência humana do que como exercício de estética/conteúdo (seriam a mesma coisa?), e pouca coisa de que realmente gostei parece ser digno de nota. Mas, pouco depois de assistir a "Sinedóque, Nova Iorque", estreia de Charlie Kaufman na direção, achei que seria bom fazê-lo.
Bem, o estreante em questão já é veterano de roteiro/produção, e, assim como David Lynch, um daqueles que me fazem pensar "E depois disso, o quê?!" a cada contato com suas obras (em tempo, fora de hora: a violonista americana Kaki King também está entre estes exemplos, guardadas as devidas proporções). Até temi ver seu último filme por conta de críticas rasas, mas 120 minutos de Philip Seymour Hoffman e cia. depois... Ora, ora... Mais uma vez o velho Charlie não desapontou. E mais: fez um filme como há muito tempo ninguém fazia, desses que podem mudar perspectivas.
Não vou resenhar o longa aqui. Não posso e nem quero. Basta dizer que, "ao tentar construir um gigantesco simulacro de sua própria existência, diretor de teatro com a saúde despedaçada descobre o quão pequena uma vida pode ser". Parabéns, Charlie! Talvez você tenha criado um dos filmes mais magalomaníacos desde "Cidadão Kane", mas valeu a pena. Pelo menos para mim, que não sou entendedor, nem cinéfilo.
E depois disso, o quê?!
Bem, o estreante em questão já é veterano de roteiro/produção, e, assim como David Lynch, um daqueles que me fazem pensar "E depois disso, o quê?!" a cada contato com suas obras (em tempo, fora de hora: a violonista americana Kaki King também está entre estes exemplos, guardadas as devidas proporções). Até temi ver seu último filme por conta de críticas rasas, mas 120 minutos de Philip Seymour Hoffman e cia. depois... Ora, ora... Mais uma vez o velho Charlie não desapontou. E mais: fez um filme como há muito tempo ninguém fazia, desses que podem mudar perspectivas.
Não vou resenhar o longa aqui. Não posso e nem quero. Basta dizer que, "ao tentar construir um gigantesco simulacro de sua própria existência, diretor de teatro com a saúde despedaçada descobre o quão pequena uma vida pode ser". Parabéns, Charlie! Talvez você tenha criado um dos filmes mais magalomaníacos desde "Cidadão Kane", mas valeu a pena. Pelo menos para mim, que não sou entendedor, nem cinéfilo.
E depois disso, o quê?!
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